As doenças metabólicas — como obesidade, diabetes tipo 2, hipertensão arterial, síndrome metabólica e esteatose hepática — representam hoje um dos maiores desafios de saúde pública no Brasil. Segundo estudos recentes, mais de 57% da população adulta brasileira apresenta excesso de peso, e cerca de 10% vive com diabetes. Essa crise exige ferramentas de diagnóstico cada vez mais precisas e acessíveis.
Nesse cenário, os exames de imagem assumem papel fundamental no diagnóstico precoce, no monitoramento clínico e na estratificação de risco, permitindo condutas médicas mais seguras e personalizadas.
Principais exames de imagem na avaliação metabólica
- Ultrassonografia (US)
- Aplicação: método de primeira linha no rastreamento da esteatose hepática (gordura no fígado).
- Vantagens: baixo custo, não invasivo e amplamente disponível.
- Tomografia Computadorizada (TC)
- Permite avaliar o tecido adiposo visceral (TAV), considerado um marcador mais importante de risco cardiometabólico do que o índice de massa corporal (IMC) e, de acordo com a indicação médica, na investigação da esteatose.
- Permite avaliar o tecido adiposo visceral (TAV), considerado um marcador mais importante de risco cardiometabólico do que o índice de massa corporal (IMC) e, de acordo com a indicação médica, na investigação da esteatose.
- Ressonância Magnética (RM)
- Alta sensibilidade e precisão para quantificar gordura hepática e visceral.
- Técnicas avançadas, como elastografia por RM, ajudam a avaliar fibrose hepática e risco de progressão para cirrose ou câncer de fígado.
- Densitometria Corporal (DEXA)
- Considerada o “padrão-ouro” para análise da composição corporal.
- Mede massa óssea, gordura e massa magra, permitindo diagnóstico de condições como obesidade sarcopênica (associação entre obesidade e perda de massa muscular).
- Importante para avaliar risco de fragilidade em idosos.
Exames de imagem e a estratificação de risco
O avanço tecnológico permite que os exames de imagem revelem riscos invisíveis. Pacientes com IMC normal podem apresentar excesso de gordura visceral, altamente associado ao desenvolvimento de diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares. A imagem torna esse risco “visível” e direciona estratégias de prevenção.
A atuação do Centro Diagnóstico Lucilo Ávila
O Centro Diagnóstico Lucilo Ávila investe continuamente em equipamentos de ponta — incluindo ressonância magnética de última geração, tomografia de alta resolução, ultrassonografia avançada e densitometria DEXA — para oferecer diagnósticos precisos no acompanhamento das doenças metabólicas.
Com uma equipe médica especializada e foco em acessibilidade, o Lucilo Ávila integra tecnologia e cuidado humano, ajudando médicos e pacientes a identificar precocemente alterações metabólicas e a direcionar tratamentos mais eficazes.
Conclusão
Em meio à crise metabólica brasileira, os exames de imagem não são apenas ferramentas de diagnóstico: são aliados estratégicos para prevenir complicações graves, como infarto, AVC, insuficiência renal e câncer hepático.
No Centro Diagnóstico Lucilo Ávila, a missão é clara: usar a tecnologia de ponta para transformar dados em decisões médicas seguras e melhorar a qualidade de vida da população.
🔗 Fontes: Ministério da Saúde; Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).